As cartas de hoje. Quais serão as cartas de hoje? O jogo. A vida. Eu vi a coruja naquela árvore. Ela não estava lá, mas estava lá. A coruja. A carta da coruja, daquela que sabe. Daquela que vira o pescoço para observar ao redor. Daquela que olha no escuro para adivinhar a noite. Quais serão as cartas de hoje? O sangue no lençol se repetindo. O sangue no lençol se repetindo. Trocar os lençóis, len sois, sou?
Sou e não sou, a tensão do que está em redor. Tão difícil. Tão delicado. Tão. A mulher tão linda. O homem tão bruto. Até quando? E o problema do gênero seria um falso problema? Nem sei mais a que gênero pertenço. Prefiro o gênero das crianças. Gênero, gen hero, gen heróico. Heroísmo, preciso pesquisar. Por que tanta performance para tão pouca vida? Mergulhar no instante infinito, incredível, incrível...
esferamanuscrita
domingo, 30 de setembro de 2018
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Amor
Só
Quem
eu amo
Amo
eu
Amor
meu
Somente
meu
Valente
eu
Quem
eu amo
Amo
eu
Valei-me
o amor
Amor
só meu
Coração
seu
Quem
eu amo
Amo
eu
Somente
amor
Caminho
meu
Ando
no breu
Quem
eu amo
Amo
eu
São
tantos os eus
Amor
só seu
Cadê
o amor?
Quem
eu amo
Amo
eu
Valei-me
o amor
Amor
só eu
Amor
só seu
Rita
B
abr/16
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
quinta-feira, 27 de março de 2014
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Natal de 2012
Natal é encontro.
Natal é estar com o
outro.
Natal é ir a esse
encontro.
É chegar e dizer:
Como está?
Tudo bom com você?
Que bom te ver!
Espero que você
seja, sempre, muito feliz...
Natal é estar
presente.
Natal é conviver, é
abraçar, é celebrar.
É, também, sorrir e
chorar.
Natal é nascer, é
voltar a ser criança.
É lembrar de uma mãe
Maria.
É recordar de um pai
José.
Natal é esperar por
um novo tempo.
Um tempo de paz,
um tempo de amor, de
confiança,
um tempo de “sim
você pode chegar”.
Tempo de bem
aventurança.
Natal é desejar que
o ser humano
amplie sua
consciência e saiba,
afinal, somos uma
grande família
que habita um
planeta azul chamado Terra.
Um Natal de muita
paz pra você!
Rita Brant
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Passo pelo lago do parque.
Encanto-me com a luz que incide sobre a água.
Luz que brinca e cintila aqui e ali.
A brisa levanta pequenos picos na água.
Nesses picos a luz incide.
Para mim é um verdadeiro presente, uma joia, a visão
desta brincadeira da luz do sol sobre a água levemente agitada pela brisa.
Mais tarde, lembrei-me disto tudo e a água dos meus
olhos turvaram-me a visão.
Meu coração ficou cheio de luz sobre a água.
Rita/12
terça-feira, 10 de julho de 2012
a compaixão é coisa de dentro da gente
não é pensada não
acontece de dentro do coração
quando existiu tudo no mundo
cada qual ganhou um jeito
uma forma de ser
não tem melhor, nem mais bonito
somos todos existentes
cada qual à sua maneira
se você for ao rio
pode ver as pedras da beira
cada qual é diferente
cada uma veio e vai por um caminho
alguma rolou lá de cima da montanha
cada pedra é uma pedra
pedras escuras, claras, amarelas
pedras lisas, rugosas, cheias de arestas
e são tão lindas as pedras de todo rio
e tão linda a existência na Terra.
Rita/2012
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Perdida fiquei entre tantos ganchos.
Quero apenas o espaço livre,
para escorregar em alguma liberdade.
Vasto mundo de antes, adiantes e pássaros cantantes.
Quais são pedras a fazer um caminho?
Quais os sonhos me levam à aventura?
Vou me situar lá no incomparável mundo
onde não há comparações.
E, em decorrência dessa singularidade,
não existem formatos definidos,
linhas nítidas, dicionários,
sinônimos, antônimos ,
equivalências e definições.
Campo aberto.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Pérola
Nacarado mundo
Em que me escondo
Pérola repousada
Na maciez de um
molusco
Este é o lar
Em sonho e luz
Antecipo o mistério
Ao desnudar a
concha vulvar
O amoroso toque
Ilumina a doce
aventura
O agressivo impulso
Desfaz a quimera da
abertura
Meia volta e vamos
dar
Cambalhotas pelo
mar
Ao encontro de mais
uma onda
A levar-me, suavemente...
Rita
segunda-feira, 23 de abril de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Tentando refletir sobre o Nada.
No nada não existe dualidade.
No nada não se formam membranas.
No nada não há justificativas, não há definições, não há formas.
No nada não se fala em tempo, nem espaço.
O nada não é uma dimensão.
Pode-se dizer que o nada é Brahman, ou aquele que é inqualificável, aquele que é absoluto.
Brahman é o zero, onde os pares de opostos se anulam.
O nada abrange todas as possibilidades.
Rita / Fev. 2012
sábado, 4 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Se algo incomoda o seu olhar,
olhe pra formiga ou,
se incomoda seus ouvidos,
escute o assovio do vento.
Se incomoda seu nariz,
faça um bigode debaixo dele com a ponta do cabelo,
ou com o dorso do dedo.
Se comer alguma coisa amarga,
uma coca-cola resolve.
E por fim,
se caso sua mão tocar o intocável,
assopra que tudo ficará mais suave.
É isso por hoje.
Rita B.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
"O movimento que nasce da serenidade traz harmonia"
Frase de Maria Lúcia Lee, mestre em Práticas Corporais Chinesas.
Publicada no blog
http://diariodepraticascorporais.wordpress.com/
Frase de Maria Lúcia Lee, mestre em Práticas Corporais Chinesas.
Publicada no blog
http://diariodepraticascorporais.wordpress.com/
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Passarinho fez um ninho na árvore de fronte à minha casa.
Escolheu um galho bem arranjado na copa da pitangueira.
A passarinha-mãe permaneceu dentro do ninho, em cima dos ovos, por muitos dias.
Inabalável sua atenção e cuidado.
A pitangueira, neste tempo, cobriu-se de flores.
Os frutos vieram e os ovos eclodiram.
E tudo nasceu.
A fome e os frutos.
Os passarinhos abriram seus bicos tão logo nasceram.
Duas bocas-bicos abertas-abertos em direção ao céu.
É de lá que chega a passarinha-mãe trazendo o alimento para os passarinhos-filhotes.
E a árvore-pitangueira regozija-se e se oferece a este singelo movimento da natureza.
Rita
domingo, 16 de outubro de 2011
Quanto ao equilíbrio,
vamos ver.
Que consciência é essa que te tolhe e
te impulsiona à beira do abismo?
O que te desequilibra?
Sem o desequilíbrio é impossível dançar.
E dançar faz parte da vida de quem vive de verdade.
Não dá pra estagnar.
Pode-se dizer que dançamos conforme a música.
Venho aqui e digo: quero a melhor dança.
Nem que música não soe assim tão bem.
(Lembro agora da dança Butoh).
Hoje acordei pensando nas brechas.
É por aí que quero passar.
Rita
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